A soleira da porta molhada, e pés vacilantes adentrando a casa. Ele vacilava de expectativa, pois o medo já o havia abandonado a muitos anos, mas a expectativa de reencontrar a quem procurava deixava-o tenso, e até mesmo feliz, mesmo sem saber o resultado daquela situação.
O Hall estava escuro, silêncio total o cercava, e com seus olhos treinados observou o ambiente, uma porta que parecia ser a de uma cozinha estava entreaberta, e outra a sua direita aparentando levar a uma sala estava fechada. Uma enorme escada em situação horrivel insinuava-se a sua frente. Teria que escolher. Preferiu seguir seus instintos.
Assim que pisou o primeiro degrau da escada, seu rangido o surpreendeu, e ele parou no mesmo instante, sabia que sua presença havia sido notada, porém nada aconteceu. O segundo passo no degrau seguinte também fez um pouco de barulho, mas não o assustou, continuou a subir, mesmo que soubessem onde ele estava.
No alto da escada viu um longo corredor, e a luz de mais um relampago entrou por uma janela, iluminando pequenas manchas escuras no chão. Aproximando-se dessas manchas assegurou-se que eram o que pensava, sangue. Alguém lutara, pois marcas estavam expostas nas paredes de ambos os lados, sinais de luta e objetos quebrados. Respirou profundamente, esperando que o sangue ali presente não fosse de quem procurava. Uma das portas do corredor estava aberta, e o batente da porta marcado por sangue chamou sua atenção, ele entrou.
O quarto era comum, cama, criado-mudo, abajur, não mostrava nada muito diferente, a única coisa que notou destoar com o ambiente era um tapete desarrumado aparentando ter sido arrastado, e com algumas marcas avermelhadas, estava próximo ao closed.
Seus pés ainda estavam molhados, e ao caminhar no assoalho os rangidos, leves, ainda podiam ser ouvidos. Segurou com cuidado a maçaneta, alguém poderia estar lá dentro. Seu coração não acelerou, estava condicionado aquele tipo de situação, esperava sempre o pior, e era o que recebia na maioria das vezes. Abriu a porta, mas não pode ver nada, estava muito escuro, procurou onde acendia a lâmpada, mas a casa toda estava sem eletricidade. Mais um relampago rasgou a noite e por poucos segundos pode ver o que tinha a sua frente. Não conseguia acreditar no que havia visto.
O Hall estava escuro, silêncio total o cercava, e com seus olhos treinados observou o ambiente, uma porta que parecia ser a de uma cozinha estava entreaberta, e outra a sua direita aparentando levar a uma sala estava fechada. Uma enorme escada em situação horrivel insinuava-se a sua frente. Teria que escolher. Preferiu seguir seus instintos.
Assim que pisou o primeiro degrau da escada, seu rangido o surpreendeu, e ele parou no mesmo instante, sabia que sua presença havia sido notada, porém nada aconteceu. O segundo passo no degrau seguinte também fez um pouco de barulho, mas não o assustou, continuou a subir, mesmo que soubessem onde ele estava.
No alto da escada viu um longo corredor, e a luz de mais um relampago entrou por uma janela, iluminando pequenas manchas escuras no chão. Aproximando-se dessas manchas assegurou-se que eram o que pensava, sangue. Alguém lutara, pois marcas estavam expostas nas paredes de ambos os lados, sinais de luta e objetos quebrados. Respirou profundamente, esperando que o sangue ali presente não fosse de quem procurava. Uma das portas do corredor estava aberta, e o batente da porta marcado por sangue chamou sua atenção, ele entrou.
O quarto era comum, cama, criado-mudo, abajur, não mostrava nada muito diferente, a única coisa que notou destoar com o ambiente era um tapete desarrumado aparentando ter sido arrastado, e com algumas marcas avermelhadas, estava próximo ao closed.
Seus pés ainda estavam molhados, e ao caminhar no assoalho os rangidos, leves, ainda podiam ser ouvidos. Segurou com cuidado a maçaneta, alguém poderia estar lá dentro. Seu coração não acelerou, estava condicionado aquele tipo de situação, esperava sempre o pior, e era o que recebia na maioria das vezes. Abriu a porta, mas não pode ver nada, estava muito escuro, procurou onde acendia a lâmpada, mas a casa toda estava sem eletricidade. Mais um relampago rasgou a noite e por poucos segundos pode ver o que tinha a sua frente. Não conseguia acreditar no que havia visto.

