Uma escada em espiral se delineou sob a luz do relâmpago, e ainda sem entender como era possível haver tal passagem por trás de tão diminuta porta ele começou a descer. A medida que ia descendo seus olhos iam se habituando à escuridão e pode perceber que mais a frente uma luz era possível ser vista, tremulando suavemente, provinha de alguma chama, o que tornava a descida mais assustadora, mas não para ele.
Um archote preso a parede no final da escada era a única luminosidade presente, e com um rangido agudo ele o retirou de seu suporte e empunhando-o como a uma espada continuou a caminhar, com cuidado. Estava provavelmente de baixo da casa, aquela construção tinha a aparência de ser antiga devido a parede exposta, formada por pedras e de aspecto medieval. Era a passagem para algum lugar, ainda não sabia para onde, mas iria descobrir. Os ruídos de seus passos agora eram secos e arrastados, era um piso cru, batido, com pequenas pedras no caminho e vez ou outra esbarrava em objetos perdidos, como taças, pedaços de vestimenta e até alguns ossos, mas não era possível saber se eram ou não humanos.
O corredor era largo e enquanto caminhava escutou um grunhido, que o fez parar instantaneamente. Não sabia dizer de que lado vinha, olhou para trás pois teve a impressão de que vinha de suas costas, mas não viu nada. Mais uma vez escutou o grunhido, e virou-se pra frente rapidamente, agora parecia que vinha de algum lugar a sua frente, mas também não viu nada. O som de uma respiração ofegante o deixou ainda mais alerta, e bem devagar olhou para cima. Pode ver apenas dois olhos brilhantes como rubis que o encaravam, a escuridão era tamanha que não pode reconhecer que tipo de criatura o encarava. Abaixou um pouco o archote e com a outra mão tentou alcançar sua arma presa a cintura, retirou-a com muito cuidado mas a respiração ofegante que ouvira cessou. Apontou rapidamente sua arma para o local de onde vira os olhos de rubi o encarar, mas não havia mais nada. Porem ele sabia que a criatura o observava de algum ponto desconhecido, e dando pequenos passos avançava esperando ser atacado a qualquer momento.
Mais a sua frente esculturas que pareciam gargulas estavam suspensas em pequenos pedestais, aproximou-se de uma delas para examina-la e ganhar um pouco mais de tempo para que a tal criatura que o seguia se aproximasse. Mas já não ouvia mais a respiração ofegante ou os grunhidos, e baixou a arma na intenção de guarda-la. Foi quando escutou um grunhido muito alto vindo de sua frente e armando-se novamente apontou sua arma para a escuridão pouco iluminada por seu archote. Aguardou mais uma manifestação, mas nada aconteceu.
Bem perto de seu pescoço sentiu uma respiração quente que o fez lembrar que ainda era mortal, mas não pode se virar para encarar esse desconhecido. Uma pancada violenta o atingiu fazendo-o perder os sentidos.
Desacordado no chão alguém se aproximava dele.
Um archote preso a parede no final da escada era a única luminosidade presente, e com um rangido agudo ele o retirou de seu suporte e empunhando-o como a uma espada continuou a caminhar, com cuidado. Estava provavelmente de baixo da casa, aquela construção tinha a aparência de ser antiga devido a parede exposta, formada por pedras e de aspecto medieval. Era a passagem para algum lugar, ainda não sabia para onde, mas iria descobrir. Os ruídos de seus passos agora eram secos e arrastados, era um piso cru, batido, com pequenas pedras no caminho e vez ou outra esbarrava em objetos perdidos, como taças, pedaços de vestimenta e até alguns ossos, mas não era possível saber se eram ou não humanos.
O corredor era largo e enquanto caminhava escutou um grunhido, que o fez parar instantaneamente. Não sabia dizer de que lado vinha, olhou para trás pois teve a impressão de que vinha de suas costas, mas não viu nada. Mais uma vez escutou o grunhido, e virou-se pra frente rapidamente, agora parecia que vinha de algum lugar a sua frente, mas também não viu nada. O som de uma respiração ofegante o deixou ainda mais alerta, e bem devagar olhou para cima. Pode ver apenas dois olhos brilhantes como rubis que o encaravam, a escuridão era tamanha que não pode reconhecer que tipo de criatura o encarava. Abaixou um pouco o archote e com a outra mão tentou alcançar sua arma presa a cintura, retirou-a com muito cuidado mas a respiração ofegante que ouvira cessou. Apontou rapidamente sua arma para o local de onde vira os olhos de rubi o encarar, mas não havia mais nada. Porem ele sabia que a criatura o observava de algum ponto desconhecido, e dando pequenos passos avançava esperando ser atacado a qualquer momento.
Mais a sua frente esculturas que pareciam gargulas estavam suspensas em pequenos pedestais, aproximou-se de uma delas para examina-la e ganhar um pouco mais de tempo para que a tal criatura que o seguia se aproximasse. Mas já não ouvia mais a respiração ofegante ou os grunhidos, e baixou a arma na intenção de guarda-la. Foi quando escutou um grunhido muito alto vindo de sua frente e armando-se novamente apontou sua arma para a escuridão pouco iluminada por seu archote. Aguardou mais uma manifestação, mas nada aconteceu.
Bem perto de seu pescoço sentiu uma respiração quente que o fez lembrar que ainda era mortal, mas não pode se virar para encarar esse desconhecido. Uma pancada violenta o atingiu fazendo-o perder os sentidos.
Desacordado no chão alguém se aproximava dele.

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